Efémero foi o tempo que durou a realidade.
Sonho haja que garanta coisas novas.
Rebildo a pedra de sião, novo arquitecto. Lanço ao céu as mãos e ao projecto - e prometo-me maior liberdade na forma. Eliminei todo o pouco, ainda que sincero, trabalho que deixei antes. Aprendi de Nero que só incendiando Roma se constrói Nova Iorque. Nada prometo, paa não ter mais remorsos das quantas coisas que jurei e falhei (o verbo falhar rebola pela minha vida, como um objecto precioso que se deixa cair pela costa de uma montanha e vai rolando, batendo em cada escarpa, e saltando, menino de primária sobre nenúfares, e a cada vez, falhando mais, falhando mais - até ser todo encharcado das lágrimas do perdido). Valha a boa vontade como garante do recomeço.
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